Deputados eleitos pelo círculos de Setúbal, Braga e Portalegre consideram que a medida será um "rude golpe" e pediram à ministra Maria Albuquerque que enuncie os critérios e estudos em que se baseia a pretensão do Governo.
O PS quer explicações de Maria Luís Albuquerque sobre a intenção encerrar centenas de repartições de Finanças, que, a confirmar-se, "será mais um rude golpe" contra os cidadãos.
Os deputados eleitos pelo círculos de Setúbal, Braga e Portalegre "questionaram a ministra sobre a confirmação desta pretensão, bem como sobre os critérios e estudos em que se baseia", lê-se numa mensagem publicada hoje no facebook do partido.
Foi o ex-líder do PSD, Marques Mendes, que anunciou sábado passado no seu habitual comentário no Jornal da Noite, na SIC, sábado passado, que o Executivo de Passos Coelho se preparava para dar seguimento à medida desenhada pela troika.
A intenção do fecho já foi "reafirmada" pelo Sindicato dos Trabalhadores de Impostos, sublinha o PS. A confirmar-se 'oficialmente', "esta situação configura para os parlamentares socialistas uma demonstração clara que o governo do PSD/CDS-PP, ao mesmo tempo que deixa vazios os bolsos e a esperança dos portugueses, condimenta o pacote com mais encerramentos de serviços públicos sempre negados na recente campanha eleitoral."
"Continuam o caminho da destruição do Estado Social, abandonando a generalidade dos portugueses e, em particular, os mais vulneráveis", acusa ainda o PS, considerando que o encerramento "será mais um rude golpe" contra os portugueses "retirando-lhes serviços de proximidade, e deixando-os sem resposta aceitavelmente próxima", como "tem vindo a fazer" em áreas como a justiça, saúde e educação.