Azáfama; grande atividade; agitação; rebuliço.

12
Out 13

Deputados eleitos pelo círculos de Setúbal, Braga e Portalegre consideram que a medida será um "rude golpe" e pediram à ministra Maria Albuquerque que enuncie os critérios e estudos em que se baseia a pretensão do Governo.

 

 

O PS quer explicações de Maria Luís Albuquerque sobre a intenção encerrar centenas de repartições de Finanças, que, a confirmar-se, "será mais um rude golpe" contra os cidadãos.  

Os deputados eleitos pelo círculos de Setúbal, Braga e Portalegre "questionaram a ministra sobre a confirmação desta pretensão, bem como sobre os critérios e estudos em que se baseia", lê-se numa mensagem publicada hoje no facebook do partido.

Foi o ex-líder do PSD, Marques Mendes, que anunciou sábado passado no seu habitual comentário no Jornal da Noite, na SIC, sábado passado, que o Executivo de Passos Coelho se preparava para dar seguimento à medida desenhada pela troika.

A intenção do fecho já foi "reafirmada" pelo Sindicato dos Trabalhadores de Impostos, sublinha o PS. A confirmar-se 'oficialmente', "esta situação configura para os parlamentares socialistas uma demonstração clara que o governo do PSD/CDS-PP, ao mesmo tempo que deixa vazios os bolsos e a esperança dos portugueses, condimenta o pacote com mais encerramentos de serviços públicos sempre negados na recente campanha eleitoral."

"Continuam o caminho da destruição do Estado Social, abandonando a generalidade dos portugueses e, em particular, os mais vulneráveis", acusa ainda o PS, considerando que o encerramento "será mais um rude golpe" contra os portugueses "retirando-lhes serviços de proximidade, e deixando-os sem resposta aceitavelmente próxima", como "tem vindo a fazer" em áreas como a justiça, saúde e educação.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ps-questiona-ministra-sobre-fecho-de-reparticoes-de-financas=f835355#ixzz2hWelXbjN

 

publicado por polvorosa às 17:26
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19
Fev 13
publicado por polvorosa às 23:14
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29
Set 12
 
 
 
O consultor do Governo para as privatizações, António Borges, defendeu hoje que as alterações que o Governo queria fazer à Taxa Social Única (TSU) eram uma medida “inteligente” e acusou os empresários que a criticaram de serem “ignorantes”.

“Que a medida é extremamente inteligente, acho que é. Que os empresários que se apresentaram contra a medida são completamente ignorantes, não passariam do primeiro ano do meu curso na faculdade, isso não tenham dúvidas”, afirmou.

António Borges falava durante o I Fórum Empresarial do Algarve, que decorre este fim de semana em Vilamoura e reúne mais de 300 empresários, economistas e políticos de Portugal, Brasil, Angola, Índia, Emirados Árabes Unidos e Moçambique.

Admitindo que a medida implica perda de poder de compra “para muita gente”, António Borges considerou, no entanto, que quem acha que “o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir”.

Aquele responsável discordou ainda que com a TSU se proceda a uma transferência dos rendimentos do trabalho para o capital, já que o problema do país é estar “completamente descapitalizado”.

“Parece que voltámos todos ao marxismo: o capital é uma coisa má, temos que o destruir”, referiu, criticando o facto de as pessoas dizerem que “não podem ajudar o capital”.

“Não estamos a transferir rendimentos de ninguém para ninguém, estamos a tentar manter postos de trabalho. Isto é do interesse de todos, não é só de alguns”, sublinhou.

António Borges afirmou ainda que o grande problema do país são as “elites” e não o povo português, que acredita no seu país, revelando uma “confiança extraordinária”.

No mesmo evento no qual Borges fez a sua intervenção, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, alertou para os efeitos de uma crise de confiança nos políticos europeus na Europa.

 

Visto no jornal Público.

publicado por polvorosa às 19:42
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07
Set 12

 

O que levou o primeiro-ministro a anunciar novas medidas de austeridade para 2013 quando na próxima semana serão conhecidas os resultados da quinta avaliação da troika ao memorando de entendimento que o país assinou? A resposta só pode ser uma: a troika vai aceitar a derrapagem do défice orçamental este ano (5,3% contra os 4,5% definidos) mas vai manter o objetivo de 3% em 2013. E isso quer dizer outra coisa: a austeridade será mais pesada no próximo ano mas, ao contrário do que pediu o Presidente da República, agravará as desigualdades. Com efeito, em 2013, os funcionários públicos ficam sem dois subsídios e os trabalhadores do setor privado sem um. É o caminho para nunca mais existirem. Em contrapartida, as empresas tem a sua tesourariao aliviada em €2100 milhões de contribuições para a Segurança Social. Espera assim o primeiro-ministro que o setor privado consiga, por esta via, contribuir para combater o flagelo do desemprego. É muito pouco provável. Com estas medidas, a procura interna vai afundar-se ainda mais no próximo ano. As empresas venderão menos - e quando muito manterão os atuais postos de trabalho. Seguramente que não investirão nem contrarão mais gente. Tentarão sobretudo sobreviver até passar o mau tempo. Quem ganhará serão as empresas exportadoras, que ficam com margem para tornar os seus produtos mais competitivos. Mas a recuperação da economia e o combate ao desemprego não podem assentar apenas em 18.000 empresas exportadoras.

O atual colapso da economia portuguesa não é apenas resultado de erros acumulados no passado. Resulta tambem da orientação económica que tem vindo a ser seguida. As medidas ontem anunciadas insistem no mesmo caminho. É pouco inteligente pensar que os resultados serão diferentes.

 

Visto no Expresso.

publicado por polvorosa às 22:35
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26
Dez 11

Ex-executivos da Ferrostaal foram condenados por suborno na venda de submarinos a Portugal e à Grécia.

 

A justiça alemã condenou hoje dois ex-executivos da Ferrostaal a dois anos de prisão, com pena suspensa, e ao pagamento de coimas por suborno de funcionários públicos estrangeiros, na venda de submarinos a Portugal e à Grécia.

O ex-administrador da Ferrostaal Johann-Friedrich Haun e o ex-procurador Hans-Peter Muehlenbeck já se tinham dado como culpados perante o Tribunal regional de Munique, a troco da garantia dada pelo juiz de que a sentença não iria além da pena que foi realmente aplicada.

Haun terá de pagar uma coima de 36 mil euros e Muehlenbeck de 18 mil euros, anunciou o juiz do processo, Joachim Eckert.

O ministério público de Munique acusou os dois ex-gestores da Ferrostaal de terem pago "luvas" no valor de 62 milhões de euros, entre 2000 e 2003, para conseguir vantagens sobre a concorrência e vender submersíveis a Atenas e Lisboa.

Os antigos gestores, ambos de 73 anos, estiveram anteriormente cinco meses em prisão preventiva.

A Ferrostaal, arguida no mesmo processo, reconheceu as práticas ilegais e aceitou pagar uma coima de 140 milhões de euros, que só não foi maior porque o tribunal teve em conta a atual precária situação da empresa.
A queixa-crime incidia sobretudo nas atividades de Haun e Muehlenbeck na Grécia, no ano 2000, através de intermediários, para obter dois contratos de vendas de submarinos.

Empresário garantiu "assistência orientada"


Quanto a Portugal, o tribunal deu como provado que Haun e Muehlenbeck subornaram o ex-cônsul honorário em Munique Juergen Adolff, pagando-lhe 1,6 milhões de euros, através de um contrato de consultoria, para que o diplomata propiciasse contactos com o governo português.

No contrato, o empresário bávaro comprometeu-se a prestar "assistência orientada" no que respeita ao fornecimento de submarinos à marinha portuguesa, sustentou o Ministério Público de Munique.

A queixa-crime foi omissa quanto a eventuais reuniões que Adolff terá conseguido organizar com membros do executivo, na altura chefiado pelo atual presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e em que Paulo Portas era ministro da Defesa.

Adolff, que foi exonerado pelo governo português em março de 2010, depois de a justiça alemã ter informado Lisboa, continua sob investigação em Munique e poderá ser julgado por corrupção passiva.

Os dois submarinos "209 PN" foram entregues à marinha portuguesa, mas em Portugal há ainda um processo jurídico, relacionado com as contrapartidas que a parte alemã se comprometeu a pagar no negócio que custou 880 milhões a Lisboa.

Retirado do Semanário Expresso.  

publicado por polvorosa às 23:02
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18
Dez 11

O valor das reformas deverá cair cerca de 50% nos próximos vinte anos relativamente àquilo que era atribuído antes de 2007, quando foram introduzidas alterações no Sistema Público de Pensões. As contas são feitas pelo primeiro--ministro, Pedro Passos Coelho, numa entrevista ao Correio da Manhã que amanhã é publicada no Anuário 2011.

Questionado pelo CM sobre o valor da sua reforma quando atingir a idade legal (65 anos), ou seja, daqui a 18 anos, Pedro Passos Coelho, respondeu: "Será sensivelmente metade daquela que existia em 2007; talvez um pouco mais para todos aqueles que entraram na vida activa nos últimos dez anos - não é o meu caso, que entrei há bastante mais -, mas sensivelmente metade da que existia antes."

Esta redução resulta, em grande parte, do factor de sustentabilidade, um mecanismo introduzido na lei pelo anterior governo e que liga o valor da pensão à esperança de vida, ditando quebras no valor das novas reformas todos os anos. Já em 2012, os portugueses que atinjam os 65 anos e se reformem ficarão sujeitos a uma redução de 3,92% no valor da pensão, sendo que a única forma de escapar a este corte é trabalharem mais quatro a doze meses, consoante o tempo dos descontos efectuados. Este ajustamento automático começou por ditar um corte de 0,56% em 2008, subindo para 1,32% em 2009 e para 1,65% em 2010. Quem pediu reforma este ano, já contou com uma redução de 3,14%.

Mas esta diferença poderá ter também que ver com o limite que o Governo quer impor às pensões mais altas, tal como anunciou o ministro que tutela a pasta da Segurança Social, Pedro Mota Soares, durante o Fórum ‘Poupança, Pensões e Reformas', promovido pelo CM na última quarta-feira. Na sua intervenção, o governante justificou esta medida com a necessidade de "libertar o Estado de pagar pensões extremamente elevadas", que podem pôr em causa a própria sustentabilidade do sistema.

Sobre a intenção por parte do Governo de fixação de um tecto para as pensões milionárias, o primeiro-ministro acrescentou apenas ao CM que "os futuros pensionistas sabem que não obterão da Segurança Social uma pensão superior a determinado valor", aconselhando-os, por isso, a "fazer aplicações de poupança, de forma a terem uma pensão mais generosa do que aquela que está estabelecida".

 

Retirado do sítio do Correio da Manhã.

publicado por polvorosa às 15:59
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23
Nov 11

 

Além de Mário Soares, assinam este manifesto Isabel Moreira (deputada independente do PS), Joana Amaral Dias (ex-dirigente do Bloco de Esquerda), José Medeiros Ferreira (ex-ministro dos Negócios Estrangeiros), Mário Ruivo (professor universitário), Pedro Adão e Silva (ex-dirigente do PS), Pedro Alves (líder da JS), Vasco Vieira de Almeida (advogado, ex-ministro socialista) e Vítor Ramalho (líder do PS/Setúbal).

 

UM NOVO RUMO

Este é o momento de mobilizar os cidadãos de esquerda que se revêem na justiça social e no aprofundamento democrático como forma de combater a crise.

Não podemos assistir impávidos à escalada da anarquia financeira internacional e ao desmantelamento dos estados que colocam em causa a sobrevivência da União Europeia.

A UE acordou tarde para a resolução da crise monetária, financeira e política em que está mergulhada. Porém, sem a resolução política dos problemas europeus, dificilmente Portugal e os outros Estados retomarão o caminho de progresso e coesão social. É preciso encontrar um novo paradigma para a UE.

As correntes trabalhistas, socialistas e sociais-democratas adeptas da 3ª via, bem como a democracia cristã, foram colonizadas na viragem do século pelo situacionismo neo-liberal.

Num momento tão grave como este, é decisivo promover a reconciliação dos cidadãos com a política, clarificar o papel dos poderes públicos e do Estado que deverá estar ao serviço exclusivo do interesse geral.

Os obscuros jogos do capital podem fazer desaparecer a própria democracia, como reconheceu a Igreja. Com efeito, a destruição e o caos que os mercados financeiros mundiais têm produzido nos últimos tempos são inquietantes para a liberdade e a democracia. O recente recurso a governos tecnocratas na Grécia e na Itália exemplifica os perigos que alguns regimes democráticos podem correr na actual emergência. Ora a UE só se pode fazer e refazer assente na legitimidade e na força da soberania popular e do regular funcionamento das instituições democráticas.

Não podemos saudar democraticamente a chamada "rua árabe" e temer as nossas próprias ruas e praças. Até porque há muita gente aflita entre nós: os desempregados desamparados, a velhice digna ameaçada, os trabalhadores cada vez mais precários, a juventude sem perspectivas e empurrada para emigrar. Toda essa multidão de aflitos e de indignados espera uma alternativa inovadora que só a esquerda democrática pode oferecer.

Em termos mais concretos, temos de denunciar a imposição da política de privatizações a efectuar num calendário adverso e que não percebe que certas empresas públicas têm uma importância estratégica fundamental para a soberania. Da mesma maneira, o recuo civilizacional na prestação de serviços públicos essenciais, em particular na saúde, educação, protecção social e dignidade no trabalho é inaceitável. Pugnamos ainda pela defesa do ambiente que tanto tem sido descurado.

Os signatários opõem-se a políticas de austeridade que acrescentem desemprego e recessão, sufocando a recuperação da economia.

Nesse sentido, apelamos à participação política e cívica dos cidadãos que se revêem nestes ideais, e à sua mobilização na construção de um novo paradigma.

 

Mário Soares

Isabel Moreira

Joana Amaral Dias

José Medeiros Ferreira

Mário Ruivo

Pedro Adão e Silva

Pedro Delgado Alves

Vasco Vieira de Almeida

Vitor Ramalho

 

Lisboa, 23 de Novembro de 2011

publicado por polvorosa às 23:46
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A Assembleia Regional da Madeira, por proposta do PSD ontem aprovada com votos contra de toda a oposição, decidiu que nos plenários “os votos de cada partido presente são contados como representando o universo de votos do respectivo partido ou grupo parlamentar”.

 

 

O PSD, cuja maioria absoluta está segura por apenas mais dois deputados, garante assim que nenhuma proposta da oposição venha a ser aprovada quando tiver algumas ausências na sua bancada.

Na sua proposta de alteração ao regimento ontem aprovada, a quarta em dois anos, os sociais-democratas reforçam aquela ideia ao garantir que o voto do presidente e demais membros da mesa “são contados como incluídos no partido a que pertencem”.

O PSD alterou também a definição de quórum, ao decidir que o parlamento pode funcionar em plenário com um mínimo de “um terço do número de deputados em efectividade de funções”. Esta norma viola o próprio Estatuto Politico-Administrativo da Madeira, segundo o qual “a Assembleia considera-se constituída em reunião plenária encontrando-se presente a maioria dos seus membros [art. 52º]”.

O novo regimento introduz uma prática de outros parlamentos ao determinar, no seu novo artigo 69, que as votações ocorram “somente na última reunião de cada semana” (quinta-feira), excepto quando a conferência de líderes deliberar contrariamente.

Por outro lado, mantém a interdição de os jornalistas (sujeitos a um código de indumentária) acederem as reuniões das comissões. “Este é um regimento à altura dos desafios que a região atravessa”, sublinhou o vice-presidente da bancada social-democrata, Tranquada Gomes.

Oposição contra

O PSD rejeitou liminarmente as alterações apresentadas pelo CDS-PP, PS e PCP que, em comum, exigiram a presença regular do presidente do governo regional no parlamento, onde apenas tem comparecido anualmente para discursar no encerramento do debate do Orçamento.

A oposição propunha a realização de debates mensais com Alberto João Jardim, a audição trimestral nas comissões dos outros membros do executivo, a presença de governantes regionais no plenário quando estivessem em discussão as suas propostas e de todo o executivo na discussão de moções de censura ao governo. Tudo praxes não seguidas na Madeira, onde, também por imposição do PSD, a direita fica à esquerda no hemiciclo, e vice-versa.

No final da discussão do regimento, Rubina Sequeira (PND), em substituição da declaração de voto, fez um minuto de silêncio “pela morte da assembleia”.
publicado por polvorosa às 23:36
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31
Out 11

 

As empresas vão poder decidir unilateralmente que o trabalhador entra meia hora mais cedo, sai meia hora mais tarde ou reduz a hora de almoço. Medida será totalmente gratuita para as empresas.

 

As empresas poderão decidir unilateralmente que o trabalhador passa a entrar meia hora mais cedo, a sair meia hora mais tarde ou reduzir o horário para almoço, esclareceu hoje fonte oficial do Ministério da Economia.

Esta é um dos aspectos da proposta que hoje foi debatida em concertação social, que prevê o aumento do horário de trabalho em meia hora diária ou duas horas e meia por semana, de forma flexível. Sempre que se respeitarem estes limites, e que as duas horas e meia sejam concentradas num ou em mais dias normais de trabalho, não será necessário acordo com o trabalhador.

Já quando haja acordo com o trabalhador, ou trabalho por turnos, as empresas poderão acumular a meia hora extra durante um período de até quatro semanas, condensando o trabalho extraordinário na semana subsequente.

Nestes casos, o trabalho poderá ser distribuído pela quinta semana ou concentrado num sábado, por exemplo. Isto porque a proposta que hoje foi debatida apenas determina o trabalho não possa ser realizado em dia de "descanso semanal obrigatório", que é geralmente o domingo.

O tempo de trabalho prestado ao abrigo deste regime será totalmente gratuito para as empresas, acrescentou ainda o Governo.

Sindicatos dizem que as empresas poderão fazer o que quiserem
A proposta que hoje foi apresentada é uma "declaração de guerra", afirmou João Proença, à saída da reunião de concertação social. "Inaceitável, inconcebível", reagiu Arménio Carlos, da CGTP.


As estruturas sindicais entendem que os critérios definidos pelo Governo não protegem o trabalhador.

esde logo, explicou João Proença, porque a empresa poderá distribuir as duas horas e meia de trabalho pela semana da forma que entender.

Em segundo lugar, argumentou, porque o facto do regime mais flexível estar sujeito a acordo com o trabalhador não garante nada. "Que poder negocial tem neste momento o trabalhador? Que poder negocial tem você?", reagiu o secretário-geral da UGT.

Arménio Carlos afirmou que esta medida vai implicar o equivalente ao corte de um salário mensal por ano, quando "os trabalhadores portugueses já são os que trabalham mais".

"Aquilo que o Governo está a fazer é a propor uma redução brutal do salário dos trabalhadores. Estamos perante o roubo de um salário por mês", afirmou. O dirigente da CGTP salientou que, uma vez que o valor hora desce, a medida vai implicar uma redução do valor dos subsídios indexados ao valor hora.

Nalguns casos, a medida implicará "um sábado por mês de borla", afirmou.

Comércio apoia mas preferia alternativas
A Confederação do Comércio e Serviços preferia que, em alternativa, o Governo reduzisse quatro feriados e três dias de férias, hipótese que não foi afastada pelo Executivo.


Ainda assim, salientou João Vieira Lopes, da CCP, "a medida interessa aos sectores de mão-de-obra intensiva, aos que trabalham em linha de montagem e aos que pagam muitas horas extraordinárias", considerou. O Governo tem dito que o objectivo é fomentar as exportações.

Já no caso dos serviços, acrescentou, o impacto será "reduzido". "Os serviços de mão-de-obra intensiva poderão reduzir os quadros de pessoal. As grandes unidades comerciais também", afirmou.

 
publicado por polvorosa às 21:25
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28
Out 11

Sondagem mostra que há muita desconfiança e descrença em relação às opções políticas do Governo de Passos Coelho e Vítor Gaspar.

 

O Governo só leva quatro meses de vida, mas os portugueses não parecem dispostos a dar nota positiva no primeiro grande teste do Executivo: O Orçamento de Estado para 2012.

Com efeito, a sondagem da Eurosondagem para o Expresso, RR e SIC mostra que uma clara maioria dos inquiridos está contra a proposta de Orçamento do Estado. E não acredita que as metas orçamentais previstas sejam cumpridas. E, ainda, não tem confiança no Governo ou no rosto deste Orçamento, Vítor Gaspar.

 


Ficha técnica

Estudo de opinião efetuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 20 a 25 de outubro de 2011. Entrevistas telefónicas realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados. O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por região - norte (19,9%), A.M. do Porto (14,3%), centro (29,9%) A.M. de Lisboa (26,1%) e sul (9,8%), num total de 1032 entrevistas validadas. Foram efetuadas 1336 tentativas de entrevistas e destas 304 (22,8%) não aceitaram colaborar no estudo de opinião. Foram validadas 1032 entrevistas, correspondendo a 77,2% das tentativas realizadas. A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma resultou, em termos de sexo, feminino - 51,1%, masculino - 48,9%; e no que concerne à faixa etária dos 18 aos 30 anos - 17,4%, dos 31 aos 59 - 47,4%, com 60 anos ou mais - 35,2%. O erro máximo da amostra é de 3,05%, para um grau de probabilidade de 95%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

 

Visto no Semanário Expresso.

publicado por polvorosa às 23:48
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15
Out 11

publicado por polvorosa às 00:04

25
Set 11
 
Alberto João Jardim chamou-lhe uma "coisinha de nada no meio de todas", agora os números "definitivos" do Governo Regional da Madeira mostram que o total da dívida da região autónoma é de 5,8 mil milhões de euros no primeiro semestre deste ano. O valor anunciado ontem em conferência de imprensa está longe dos 3 mil milhões que eram conhecidos, mas acima dos 5 mil milhões que o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, revelou na noite anterior em entrevista à RTP.

"Se tivermos em linha de conta todas as responsabilidades da região, a 30 de Junho de 2011, o montante total ascendia a 5,8 mil milhões de euros", explicou Ventura Garcês, secretário Regional das Finanças. Um número que se traduz em 72% do PIB da região autónoma. A dívida decompõe-se entre o que é devido pelo governo regional, 3 mil milhões de euros, e 2,8 mil milhões de euros devidos pelas empresas públicas regionais, que passaram a contar para a dívida, de acordo com as regras do Eurostat. Neste último bolo estão contabilizados "1,2 mil milhões de euros de avales concedidos a empresas públicas, detidas ou participadas pela região", explicou o responsável pelas finanças madeirenses.

Os números tomam outros contornos se se tiver em conta a dívida por cada madeirense. Pelas contas do governo regional, cada cidadão que nasça na região autónoma tem logo um encargo de 14 180 euros, mas isto se não somar as dívidas das empresas públicas. Se os dois valores em dívida - endividamento da administração regional e do sector empresarial regional - tivessem de ser pagos por cada um dos madeirenses, esse montante subia para 21 646 euros.

Com os novos dados em cima da mesa, a agência de notação internacional Moody''s cortou o rating da região autónoma de B1 para B3. Razões para a decisão: "Deficiente governação e gestão da região, tal como a fraca execução do orçamento." Alberto João Jardim virou as costas à medida: "Estou-me nas tintas para a Moody''s e para isso tudo."

Cerco político Depois de Passos Coelho ter criticado duramente o desvio da região e ter voltado atrás no apoio a Alberto João Jardim em campanha eleitoral, o cerco político ao líder madeirense continua a apertar. O resultado da análise às contas da região, que está a ser feito pelo Instituto Nacional de Estatística, pela Inspecção-Geral das Finanças e pelo FMI, vai ser conhecido até ao final da semana e o programa de reestruturação vai ser apresentado depois das eleições de 9 de Outubro.

Perante este isolamento político, Alberto João dispara para todos os lados. O último alvo foi o Presidente da República: "Fizeram isto numa altura das eleições para nos encravar e o Presidente da República devia ter evitado que o Estado fosse instrumentalizado, na Madeira, nas eleições da Madeira, contra o PSD. Aí o Presidente devia ter intervindo." Do lado de Cavaco Silva não houve resposta. Em visita oficial aos Açores, escusou--se a comentar o corte da Moody''s, mas reforçou que as contas da Madeira não vão ter "efeito significativo sobre o bem--estar dos continentais para além daquilo que é o chamado efeito reputação, efeito credibilidade".

 

visto no Jornal i

publicado por polvorosa às 10:44
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