Até ao momento a Campanha Eleitoral para as Eleições Europeias do próximo dia 7 de Junho não tem sido especialmente entusiasmante. Acho que a maior parte das pessoas está a passar ao lado destas iniciativas e os jovens duvido que estejam minimamente motivados.
A maioria dos partidos políticos só falam de assuntos nacionais. Os temas europeus como a imigração, as energias, o ambiente, a igualdade de género, a segurança, o combate ao terrorismo, as alterações climáticas, o combate à corrupção/offshores e sobretudo o emprego têm estado fora da agenda desta campanha política.
Cada vez mais, a Europa tem importância directa na vida do dia à dia dos cidadãos. As directivas e legislação europeia que se sobrepoõem a leis nacionais dos Estados-Nação é maior. A escala de respostas integradas à escala europeia é grande, seja na segurança, na agricultura, nas pescas, no trabalho, na defesa dos consumidores, regras ambientais, etc.
As sondagens apontam para uma vitória do PS mas verifica-se um empate técnico com o PSD. A esquerda se quer ganhar tem de se mobilizar no domingo, caso contrário vai ter de gramar mais José Manuel Barroso e as políticas neo-liberais que este representa com os actuais resultados desastrosos a falar por si.
Em Aguiar passou no passado fim-de-semana a campanha da CDU para um almoço. Diz quem lá esteve que não passou de um fogacho. Mas ainda assim regista-se a presença da cabeça de lista ao Parlamento Europeu nesta pequena vila alentejana, depois do Primeiro-Ministro à menos de duas semanas ter inaugurado um equipamento de cuidados continuados em Aguiar.
Sabemos que o Alentejo vai ser representado, Capoulas Santos vai certamente ser eleito eurodeputado. Também Maria da Graça Carvalho tem algumas ligações ao Alentejo, nem que seja pelo nascimento. Espera-se pois que estes possa defender convictamente os produtos alentejanos, a agricultura alentejana, as pescas, as paisagens e os alentejan@s, seja os do litoral ou da raia, do norte ou sul. A
Podemos legitimamente questionar porque é que o Alentejo ocupando quase 1/3 do território de Portugal Continental não tem mais eurodeputados em lugares elegíveis?
Na minha opinião, o principal adversário das eleições europeias vai ser a abstenção, calcula-se em cerca de 70%, este é o principal inimigo. Todos os cidadãos têm o direito e o dever de votar. O eleitores votam no local de residência. Vamos tod@s votar para evitar que outr@s escolham por nós. O pior que poderia acontecer seria os totalitarismos de esquerda ou direita avançarem neste período conturbado.
Aqui pode ler o que escrevi neste blog sobre a Europa.