Azáfama; grande atividade; agitação; rebuliço.

29
Set 08

Hoje foi apresentado um estudo da O.C.D.E. denominado “Estudo Territorial de Portugal”. Diz que apesar de ter havido alguns progressos existem grandes assimetrias regionais. Nós que estamos no Alentejo sentimos isso na pele diariamente, os estudos dão razão ao nosso pessimismo e condenam a política do betão.

 
Na minha opinião estes são os principais domínios de Prioridade do Planeamento Regional em Portugal:
1º Construção de infra-estruturas estratégicas para o Ordenamento do Território. Dotar o território de estruturas para o suporte à Competitividade Empresarial.
2º Política Regional que valorize o sistema Urbano. A Cidade tem o papel de espaço de polarização da vida económica e social. O sistema urbano é diversificado. Valorizar a Rede de Cidades de Pequena e Média dimensão para aquisição de Massa Crítica. Ligação entre Espaços Urbanos e Espaços Rurais. Por exemplo, Évora perdeu as ligações com os territórios rurais como teve no passado ao nível do comércio.
3.º Necessidade da Política Regional combater as assimetrias dos Espaços Rurais. Passa pela articulação dos Espaços Rurais com a Rede Urbana. Dotar os Espaços Rurais com novas Redes de Comunicação (por exemplo: Banda Larga).
4.º Dinamização do sistema regional de Conhecimento. Promoção de Serviços avançados de apoio à Actividade Empresarial.
5.º Estimular o potencial empresarial que existe em cada região. É necessário que os empresários façam o upgrade (actualização) das suas competências. Confiança inter-institucional pode melhorar a Produtividade e desenvolver os Territórios.
6.º Necessidade de reforçar a Capacidade Organizativa dos Territórios (por exemplo: Gabinetes de Aconselhamento ao Empresário: fazer aconselhamento técnico, que tipo de apoios existem para determinado projecto, apoio à participação em Feiras Nacionais e Internacionais.
 
Estas são as condições prévias ao Planeamento, mas essencialmente é necessário haver quem estabeleça a conectividade a 3 níveis: Territorial; Sistema de Conhecimento (Inovação) e Interacção (Conectividade) dos Actores no processo de Desenvolvimento Rural.
Aqui quase sempre a "porca torce o rabo" porque a inter-relação entre o território, a inovação e os actores não acontece e isso destrói qualquer sistema à escala local e/ou regional.     
publicado por polvorosa às 22:59

27
Set 08

Na tarde de 20 de Setembro, o P.S. encheu um pavilhão em Guimarães com 12.000 pessoas vindas um pouco de todo o país em autocarros (incluíndo Évora) num comício à americana. O slogan futuro será "A Força da Mudança". Criou a Fundação "Res Publica". Nestas últimas semanas reuniu 2 vezes o Fórum "Novas Fronteiras", uma sessão sobre a Educação e a outra sobre as Políticas Sociais. Os ministros e secretários de estado andaram numa azáfama pelo país a entregar computadores no âmbito do e-escolinhas a crianças (a Ministra da Educação esteve em Portel). 

 

O P.S. revela ter várias tendências em si mesmo. A J.S. tentou avançar para a legalização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, mas o P.S. não deu luz verde porque não está no seu programa de governo, isto demonstra quão taxativa pode ser a intervenção de uma juventude partidária e o seu carácter instrumental. Manuel Alegre já a pensar nas eleições presidenciais caiu em cima daqueles jovens por considerar haver razões mais importantes nos tempos correntes do que aquelas questões ditas "fracturantes" defendidas por aqueles jovens como são o desemprego, a crise económica e até mesmo a segurança.
 
A oposição não se consegue mostrar e combater este P.S. tirando algumas iniciativas pontuais, os partidos políticos da oposição quase não existem. Por estes dias a oposição faz-se mais pelos sindicatos nacionais mesmo que o Código do trabalho esteja preparado para entrar em vigor já em Janeiro.
Como já o disse, o P.S.D. tem um excelente administrador de empresas a preparar os programas eleitorais deste partido, parece que conta com o apoio de 40 pessoas, mas para já não abre o jogo. Se a situação internacional dos mercados financeiros e da economia mundial continuarem assim, a decisiva e grande questão eleitoral de 2009 será mesmo a economia, aí o P.S.D. terá sem dúvida uma palavra a dizer.
Este silêncio da liderança do P.S.D. tem um aspecto positivo e um aspecto negativo. Positivo porque permite-lhe guardar as cartas lá mais para a frente quando estiver perto de eleições e aí jogo o trunfo sem que o P.S. pegue nessas medidas e as implemente, retirando consequentemente espaço de manobra ao centro-direita. Negativo porque quem não aparece esquece, a Dr.ª Ferreira Leite para além de trazer algum desgaste com as políticas do passado, dá agora a ideia de não apresentar nada de novo ao país limitando-se a dizer mal, propondo apenas mudança dos rostos não mudando efectivamente as políticas e aí está o problema do tardar em subir nas sondagens.
publicado por polvorosa às 00:56
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publicado por polvorosa às 00:54
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Aqueles que pedem mais liberalismo e o afastamento do Estado na Economia agora andam muito calados, as nacionalizações verificadas precisamente nos EUA vieram demonstrar como o neo-liberalismo estava redondamente enganado. Numa altura de especulação imobiliário, energética, alimentar, petrolífera e sabe-se lá mais o quê, é necessário regularizar dos mercados financeiros, as autoridades falharam redondamente, vimos isso também também em Portugal com a recente crise do B.C.P.

 
Os novos produtos financeiros são feitos para gerar ainda mais lucros e especulação. Os auditores, gestores, administradores através da especulação financeira mais não estão senão a criar ilusão sem tradução a médio-longo prazo para a economia real.
Não é o fim do capitalismo, aliás, no meu entendimento este sistema mesmo assim ainda consegue ser melhor do que outros experimentados no mundo sem sucesso. Mas a verdade é que sem a intervenção dos Estados, sem a intervenção das autoridades reguladoras, o F.M.I., o Banco Mundial o capitalismo torna-se selvagem e acentua as desigualdades sociais. O sector financeiro não é auto-regulável, estou contra um tipo de capitalismo selvagem que não olha a meios para atingir os fins de ganância dando cabo do planeta. 
Esses neo-liberais que andam por aí postulam que quando as empresas dão lucros privatizam-se, quando dão prejuízos já devem ser compensados com o dinheiro dos contribuintes, cuidado com esta falácia e os precedentes, estou totalmente contra esta lógica de ganância e de egoísmo. 
A engenharia financeira associada à ganância dos administradores contando com a complacência das autoridades de regulação deu porcaria. Agora é tempo de correr com a escumalha e dar mais valor à economia real do que à economia virtual de casino que infelizmente deu este triste resultado de consequências imprevisíveis no espaço e no tempo.
 
As eleições dos E.U.A. dependem muito do estado da finança e da economia. O Plano Bush quer injectar 500.000 milhões de euros (700.000 milhões de dólares) do governo nas empresas, mas será esse paliativo suficiente? Duvido. O problema não é só conjuntural, é mais do que isso, as empresas de crédito hipotecário e a banca têm problemas de fundo, ora como é possível manter um sistema em rede quando as pessoas têm cada vez menos poder de compra e estão cada vez mais endividadas? Hoje em dia, o crédito vai ficar mais caro, as famílias vão passar a comprar menos e com dificuldade no acesso ao crédito. Questionamos quando a economia dos EUA e da Europa têm dificuldades de concorrência com as empresas em crescimento da China, do Brasil e da Índia, o que vai acontecer ao nosso pequeno país?
Entretanto, os americanos querem ouvir os candidatos presidenciais falarem sobre a situação económica e financeira da banca e seguradoras nos EUA e John McCain tentou fugiu ao debate. Não lhe fica bem fugir com o rabo à seringa.   
 
* Cinco maiores bancos de Wall Street pagaram 3 mil milhões de dólares aos executivos.
** A Guerra no Iraque vai custar 3 triliões de dólares.
publicado por polvorosa às 00:50
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"Acordei com estrelas sobre o rosto. Subiam até mim ruídos campesinos. Aromas de noite, de terra e de sol refrescavam-me as têmporas. A paz maravilhosa deste Verão adormecido entrava em mim, como uma maré".

CAMUS, Albert (1942) O Estrangeiro

publicado por polvorosa às 00:43
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Taxa de crédito de cobrança duvido (malparado) em Portugal subiu 24% em relação a período homólogo do ano passado; a taxa de endividamento das famílias é 130%; o FMI avança com um crescimento económico para Portugal em 2008 na ordem de 0,5%; a taxa Euribor 12 meses está a 5,47.

Em Portugal, os consumidores dizem que a culpa desta trapalhada é dos bancos, estes dizem que é dos consumidores, ambos culpam o Estado. Nesta situação não há um culpado, são todos, os bancos banalizaram o crédito, usam mesmo publicidade e campanhas agressivas para agarrar o consumidor com produtos bancários “xpto”.
Os consumidores culpa têm porque recorrem ao crédito para tudo e mais alguma coisa, muitos consumidores não têm educação na hora de comprar depois pagar isso é outra história, mas isso é um problema deles. Parece impossível como se continuam a ver aquelas empresas de crédito para consumo fácil, basta mandar um sms, um telefonema, etc. e dão 6.000, 20.000€ de repente, nunca foi tão fácil, mas com uma taxa de juro acima dos 20% legível apenas com uma lupa.
O governo deve dar mais apoios às PME's, essas são a grande maioria do tecido empresarial, elas criam muitos postos de trabalho, com alguma responsabilidade social e fazem parte da economia real, não são imaginárias.         
publicado por polvorosa às 00:39
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24
Set 08

Aspectos positivos

No quadro do e-escolinhas, computadores "Magalhães" para os alunos do 1.º ciclo do ensino básico apresentado em Portel, a juntar ao e-escolas. Bom Plano Tecnológico para a Educação.

Espectáculo de dança e percursão da Sonlar - Teatro Nacional de Cuba na próxima sexta-feira em Viana do Alentejo, uma lufada de ar fresco no cartaz cultural desta vila.  

 

Aspectos negativos

Preços dos manuais escolares.

Atrasos na entrega dos manuais escolares. Inadmissível que 2 semanas depois das aulas terem começado ainda há alunos sem livros escolares.

A concentração da indústria livreira em grandes editoras não está a ser boa para as famílias.

publicado por polvorosa às 22:13

23
Set 08

As Associações de Jovens têm uma forte importância no desenvolvimento do distrito de Évora. Graças a estas é possível uma maior participação dos jovens em actividades desportivas, culturais e recreativas. Cada vez está mais provado que é necessário envolver as pessoas nas fases de diagnóstico, planeamento, execução e avaliação. No Alentejo temos poucas crianças, muitos velhos e um número assinalável de jovens que gostam da sua terra e querem evitar migrar para outros lugares.

O Presidente da República encomendou um Estudo sobre os “Jovens e a Política”.   

Aqui estão os resultados do encontro dos Jovens com o Presidente da República no Palácio de Belém.
 
Em 2006 encontravam-se inscritas no Registo Nacional das Associações Juvenis (R.N.A.J.) 32 associações de jovens distribuídas por 10 concelhos. Évora tem 18 associações inscritas no R.N.A.J.; Vila Viçosa 5; todos os outros concelhos têm apenas 1 associação inscrita com excepção de Mora e Arraiolos que não têm qualquer associação inscrita no R.N.A.J.
As áreas de intervenção das associações juvenis são essencialmente a cultural com 29 associações a cumprir esse papel; a recreativa com 19 associações; a formação com 16 associações; o desporto com 14; a informação 12; intercâmbio 9; apenas 2 intervêm na questão ambiental.
O conjunto daquelas 32 associações envolve 7.229 associados dos quais 5.730 são jovens com idade inferior a 30 anos. Predomina o género masculino em 57%
No concelho de Évora há 3.215 associados, em Viana do Alentejo 105 e em Mourão 52.
Apenas Évora e Viana do Alentejo têm mais elementos do sexo feminino do que do sexo masculino entre os seus associados. Porém, em Évora mesmo havendo mais associadas do que associados, apenas 45% do sexo feminino fazem parte da direcção.
Também as Associações de Jovens estão mais velhas. Os membros do sexo feminino nos órgãos executivos com mais de 30 anos são 54 e com menos de 30 anos são 45. Já no que diz respeito ao sexo feminino 93 membros dos órgãos executivos têm mais de 30 anos, apenas 74 têm menos de 30 anos. A presidência destas associações é assumida maioritariamente pelo sexo masculino (23 do sexo masculino e 9 do sexo feminino).   
 
O mais importante é o Instituto Português da Juventude (I.P.J.), os Municípios, as Juntas de Freguesia, os Agrupamento de Escolas, as P.M.E.'s locais dêem realmente apoios às associações e grupos informais de jovens para aquisição de meios para a dinamização de actividades interessantes na óptica dos jovens.
Os jovens são irreverentes, dinâmicos e tolerantes, mas o mundo real é cheio de cinzento, injusto e selvagem. Como podemos nós comunidades e sociedade estabelecer bem esta ponte entre duas margens tão díspares?
As preocupações dos jovens relacionam-se com o emprego, com a educação, a habitação, família e segurança. Apesar de muitos jovens guiarem-se por valores pós-modernos, como a preocupação ambiental, a igualdade de oportunidades, a imigração, com a tecnologia presente quase em tudo no seu quotidiano, eles continuam a preocupar-se com causas comuns aos outros grupos etários.
 
Na vida em comunidade os jovens são capazes, basta dar-lhes uma oportunidade. 
Os eleitos locais devem realmente apoiar os jovens, não só com palavras mas com actos, é fundamental haver colaboração, mas também é importante não tentar instrumentalizar estes jovens. Em Aguiar há um Grupo de Jovens a dar os primeiros passos, provavelmente vão deparar-se com desafios e barreiras, talvez até onde as não achavam possíveis. Mas têm o apoio daqueles que tal como eu, apoiam e têm vontade de ver as aldeias, vilas e cidades do Alentejo cheias de vitalidade e animação.  

 

Esta semana são apresentados dois novos livros. O livro "Reformas da Saúde - O fio condutor" do ex-ministro António Correia de Campos onde explica as suas medidas políticas e o seu pensamento para o sector da saúde em Portugal, indica também porque aconteceu a sua demissão e já foram duas. Será que as populações não o percebem ou será o inverso? De qualquer dos modos julgo haver aqui uma incompatibilidade crónica entre um estudioso e técnico cheio de mérito e comunidades onde acima de tudo impera o NIMBY (Not In My Back Yard), isto quer dizer, "sim sr. isso é muito importante façam lá isso, mas não no meu quintal). Este conceito é muito importante porque estamos sempre todos a falar em reformas, medidas e mudanças, mas quando elas nos afectam directa e pessoalmente já não interessam nada.

 

 
Também nesta semana, o ex-Presidente do P.S.D. Luís Marques Mendes (L.M.M.) apresenta o livro "Mudar de Vida". Mostra a visão e o programa de LMM para Portugal, não precisou de uma empresa de comunicação para o fazer. L.M.M. é uma pessoa inteligente, gostei quando afastou do P.S.D. arguidos com processos em tribunais como fez em Gondomar e Oeiras. Teve problemas no interior do PSD porque a ala mais populista correu literalmente consigo, alguma dificuldade em lidar com o período mais popular de Sócrates, para além da dificuldade na imagem infelizmente cada vez mais importante no espectáculo mediático das aparências. Agora que já está reformado pelo parlamento, sorte para a aventura no sector energético. 
publicado por polvorosa às 21:36

20
Set 08

António Vasquez Barquero é professor da Universidade Autónoma de Madrid e consultor do Banco Mundial e da ONU. Defende que a Política de Desenvolvimento Regional assenta em 3 pilares: Hardware; Software e Orgware.

 

O Hardware é constítuido por infra-estruturas para dotar a política regional e para melhorar a funcionalidade. Em especial Espaço Urbano, Escolas, Hospítais e Centros de Saúde, Espaços Públicos, Parques Industriais ou Centros de Negócio. Ou seja, infra-estruturas de promoção da coesão e da qualidade de vida.

O Sofware corresponde aos aos factores imateriais do Desenvolvimento. Aspectos qualitativos como os Recursos Humanos, difusão de Tecnologias, promoção da inovação e iniciativa empresarial, cultura de desenvolvimento, informação estratégica, Centros Tecnológicos e Parques de Ciência. 

E por fim, o Orgware que é a capacidade organizativa do território. Capacidade e dinâmica. Medidas e políticas para melhorar a eficiência, cooperação, parceria e avaliação para aceder ao Mercado. Mobilização dos vários actores.

 

Provavelmente a breve prazo, irá falar-se de Regionalização. O Alentejo tem 33% de superfície e apenas 5,2% dos habitantes portugueses. Na minha opinião, a nossa região não tem estado a conseguir desenvolver-se por diversas razões: desentendimento entre partidos políticos; acomodação dos caciques locais; interesses privados em detrimento do público; incapacidade de fazer progredir o tecido produtivo industrial; incapacidade de políticas públicas conjuntas intermunicipais; inexistência de estratégias partilhadas no campo social, económico, cultural, agrícola e turístico.

 

Para começar a resolver o problema, podíamos deixar de lado a duplicação de investimentos públicos desnecessários (até à escala local isso existe), incentivar a participação dos cidadãos e aumentar a transparência nos processos de tomada de decisão e avaliar inequivocamente os custos-benefícios com seriedade.  As pessoas têm de estar no centro das políticas, se isso não acontece, isto vai mesmo virar um deserto como dizia o outro.

 

Tirando algum Hardware, a maior parte dos conceitos de Barquero não estão a ser aplicados na região e muito menos no município de Viana do Alentejo. Será que os dirigentes não vêm que a região acentua fatalmente a sua sangria populacional, cada vez somos menos e com menos oportunidades de qualidade de vida. Continuar com guerras políticas desnecessárias, não só nos levam a parte nenhuma como acentuam o nosso atraso estrutural em relação a outras regiões e aos nuestros hermanos. Se isto não é um erro grosseiro...   


17
Set 08

Como todos sabemos, no próximo ano haverá três eleições: europeias, legislativas e autárquicas. Naturalmente os partidos políticos preparam-se e organizam-se para aqueles "combates" políticos. O P.S.D. tem o competente Dr. Alexandre Relvas a coordenar a programática eleitoral, mas a comunicação com o país está difícil; o P.P. do Dr. Paulo Portas anda perdido na sombra do seu líder e nas sondagens quase não existe; o Bloco de Esquerda anda em comícios pelo país com a bandeira da precariedade mas pouco tem subido nas sondagens; o PCP depois de mais uma boa Festa do Avante anda em conflito permanente com as iniciativas do governo; o P.S. formou a Fundação “Res Publica”. Depois do lançamento da Revista Ops de pessoas ligadas à esquerda portuguesa onde se destaca Manuel Alegre, surgiu a Fundação “Res Publica”. Esta última foi buscar pessoas como Eduardo Lourenço, António Reis, Marina Costa Lobo, António Costa Pinto, Vital Moreira, Elísio Estanque, Pedro Adão e Silva, entre outros; continuará também a aproximar os independentes através do Fórum “Novas Fronteiras”.

Mas o desgaste do Governo P.S. é elevado e a situação dos mercados económicos e financeiros comprometem em muito a situação portuguesa, não podemos esquecer o atraso português e a situação periférica com mercados de exportação em crise como a Espanha, a França, Inglaterra, Alemanha e E.U.A. Ainda por cima, o preço dos combustíveis continuam a subir à revelia do preço do crude nos mercados internacionais, por este andar a ganância das gasolineiras vai ter um final como os bancos e seguradoras de Wall Street, ou seja, a ruína. Porque é que o preço do petróleo tem baixado e os combustíveis não? Pergunta  o Pedro Guerreiro e Portugal inteiro.
Ainda é muito cedo, muita água vai correr debaixo da ponte, mas o Governo do P.S. está mesmo debaixo de fogo, longe vão os tempos em que tudo parecia fácil. A juntar a isso vai ter de enfrentar a degradação da cooperação estratégica com o Presidente da República.
publicado por polvorosa às 22:46

Os atletas portugueses nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 demonstraram uma atitude de campeões. Em 146 países participantes obtiveram a 42.ª posição. Com efeito, conseguiram ganhar 7 medalhas (uma de ouro; quatro de prata e duas de bronze). A sua atitude foi de superação e não de qualquer vaidade, o esforço e o mérito foram superiores à imagem e à ilusão.

Tive oportunidade de assistir pela televisão a algumas provas e realmente é impressionante ver como aqueles atletas "fazem das tripas coração" para conseguir estar à altura, desde o futebol para invisuais, do basquetebol em cadeira de rodas, do voleibol sentado, a natação, etc. etc. Tudo provas dificílimas e de grande exigência física, os nossos atletas demonstraram não ter obstáculos e com trabalho qualquer barreira é de fácil superação, obviamente demonstraram que em desporto de alta competição, não se prometem títulos, conquistam-se e foi isso que fizeram efectivamente.
Muitos parabéns à delegação portuguesa paralímpica em Pequim 2008, deixaram uma excelente imagem do desporto para cidadãos portadores de deficiência e dignificaram a participação portuguesa. Um bem haja e continuação de sucesso desportivo e pessoal.
publicado por polvorosa às 22:41
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