Azáfama; grande atividade; agitação; rebuliço.

24
Jan 11

 

 

 

Vencedores: Cavaco Silva, Fernando Nobre e José Manuel Coelho.

 

Derrotados: Manuel Alegre, Defensor de Moura e Francisco Lopes.

 

Alegre deslumbrou-se com a votação obtida em 2006, tentou fazer aritmética este ano, somando apoio de partidos e deu-se muito mal, percebe-se que Bloco e PS não podem estar juntos. Foi também penalizado pelo desgaste da acção do Governo.

 

Cavaco Silva ganhou com 52,94% mas perdeu 526508 votos obtidos em 2006. Está a encolher.

 

A abstenção foi de 53,47%, revela que existe uma doença neste sistema político, os cidadãos estão a afastar-se da democracia.

 

Os problemas dos cartões de cidadão e os cadernos eleitorais foram erros demasiado graves para ficarem impunes. Ninguém pode ficar impedido de votar porque isso é um dever e um direito cívico.

 

Fernando Nobre obteve uma grande vitória, sem o apoio de máquinas partidárias, trabalhou bastante e percebe-se que cerca de 1/5 dos eleitores alinham em candidaturas independentes contra a lógica político-partidária.

 

José Manuel Coelho obteve 4,5% o que torna actual novas técnicas de ir a eleições, com humor, rídiculo e palermices, dá votos.

 

Francisco Lopes perdeu 166.302 votos obtidos por Jerónimo em 2006. PCP nem sequer conseguiu segurar eleitores.

 

As relações entre o Presidente da República e Primeiro-Ministro azedaram ainda mais na campanha e isso não é bom para o país que devia ter estabilidade política e não a "crise política" que Cavaco referiu na campanha.

publicado por polvorosa às 08:11

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