Azáfama; grande atividade; agitação; rebuliço.

05
Out 11

 

Jorge Casas Novas e António João Coelho de Sousa, docentes do Departamento de Gestão e membros do CEFAGE, venceram o prémio internacional “Prémio Rogério Fernandes Ferreira 2010-2011”, que pretende distinguir bianualmente trabalhos originais de língua portuguesa no âmbito da Gestão, nomeadamente na área financeira, fiscal, de contabilidade e auditoria.  

 

O trabalho premiado “Estilo de utilização dos sistemas de contabilidade de gestão, desenvolvimento do capital intelectual e performance organizacional. Uma análise integrada em empresas portuguesas com recurso aos sistemas de equações estruturais” é também da autoria da Prof. Maria do Céu Alves, da Universidade da Beira Interior e membro do NECE-UBI.

A iniciativa é do Centro de Estudos de Gestão do ISEG (CEGE), da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) e da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC).

A cerimónia de entrega do prémio realizou-se no passado dia 21 de Setembro, integrada na Conferência da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas – Prémio Professor Rogério Fernandes Ferreira 2010-2011.

 

visto no site da Universidade de Évora.

publicado por polvorosa às 22:46

02
Nov 10

O reitor da Universidade de Évora, Carlos Braumann, manifestou hoje “preocupação” com eventuais cortes financeiros decorrentes do Orçamento do Estado para 2011 (OE2011), o que, a suceder, “comprometeria” o funcionamento da instituição. “Se isso acontecesse [cortes orçamentais], seria muito complicado em termos do funcionamento e da capacidade de cumprimento” do Contrato de Confiança assinado com o Governo, alertou.

 

Carlos Braumann falava aos jornalistas depois da cerimónia do Dia da Universidade, que marca a abertura solene do ano académico e em que foi atribuído o doutoramento honoris causa ao geógrafo Jorge Gaspar. O reitor da Universidade de Évora (UÉvora) assegurou que “a incerteza” sobre o OE2011 causa “preocupação” e defendeu o cumprimento do Contrato de Confiança que o Governo estabeleceu com as universidades. “Esperemos que possamos contar com as verbas necessárias para, com os mesmos recursos que tínhamos antes, aumentar a formação de ativos na vida portuguesa”, acrescentou. Na cerimónia, Carlos Braumann já tinha prevenido que o “quadro de forte condicionamento orçamental e de enorme incerteza” vai marcar o próximo ano. “A dotação no OE2011, que devia ser igual à de 2010, sofreu já uma redução de 1,6 por cento e um corte substancial nas verbas” do PIDDAC - Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), “para além do corte das verbas na componente salarial”, afirmou. Mas, sublinhou, “mais preocupante, paira ainda a ameaça, que esperemos não se concretize, de cortes mais gravosos, o que, a suceder, comprometeria não só a execução do contrato, como o próprio funcionamento normal das universidades”. Presente na cerimónia, o presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), António Rendas, assegurou que, “para além dos cortes salariais, que vão afetar toda a função pública”, não tem indicação sobre reduções orçamentais nas instituições de ensino superior. “Há uma crise que é geral e, com certeza, vai afectar as universidades, como vai afetar todos os outros setores do país”, afirmou, recusando “atitudes de alarmismo”, pois, só após a aprovação do OE2011, será possível analisar eventuais “repercussões” financeiras no ensino superior. A Universidade de Évora decidiu atribuir o doutoramento honoris causa ao professor Jorge Gaspar, natural de Lisboa, mas com ligações ao Alentejo desde há cinco décadas, por o considerar o “mais conceituado geógrafo português vivo”. Jorge Gaspar, que já possuía dois doutoramentos honoris causa outorgados por universidades estrangeiras (Genebra e León), manifestou “grande júbilo” perante a distinção da academia alentejana. “Ninguém é profeta na sua terra. É o mais difícil. E onde eu gostava de ser mais aceite e considerado como um cidadão era no Alentejo, onde eu ando há muito tempo. Foi como que a obtenção de uma cidadania. Agora, tenho um novo passaporte”, congratulou-se.

 

visto no Jornal Público

publicado por polvorosa às 13:42

15
Fev 10

 

 

 

Carlos Braumann é o novo Reitor da Universidade de Évora. Conheci este Professor do Departamento de Matemática no ano lectivo 2000/2001. Guardo dele recordações interessantes e algumas bem curiosas. Lembro-me da sua inteligência emocional, rapidez de pensamento, capacidade técnica e científica, relacionamento interpessoal, competências pluridisciplinares, cultura geral e do seu impressionante currículo.

 

Posto isto, quase uma década depois eis que chega ao tão ambicionado lugar de Reitor de uma Universidade Pública e concomitantemente aos enormes desafios que o esperam: Bolonha, déficit orçamental, gestão de pessoal, gestão de património, qualidade dos serviços, extensão universitária, captar públicos, investigação universitária, etc, etc.

 

A Universidade de Évora é uma das maiores entidades empregadoras do Alentejo e isso é uma responsabilidade imensa. Vamos aguardar para ver qual a sua equipa e quais as prioridades que toma. Penso que pode desempenhar um bom papel reitoral.  Tenho alguma expectativa para ver se as humanidades vão ser bem tratadas como merecem, tal como as ciências e as artes devem ser acarinhadas.     

 

Aqui pode ver o seu Programa 2010-2014; o Currículo, vídeos, apresentações e entrevistas.

publicado por polvorosa às 18:47

"A investigação universitária está a ganhar um novo impulso graças a patrocínios privados. A Universidade de Évora foi pioneira e promete continuar na linha da frente. Em parceria com o Banco Espírito Santo (BES), será criada uma cátedra - unidade de investigação centrada na figura de um investigador - dedicada às energias renováveis, dotada de 100 mil euros anuais, para fomentar a investigação científica na área da captação e do armazenamento energético.

A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) abriu concursos para a celebração de contratos com instituições científicas e instituições de ensino superior universitário. "O objectivo deste programa passa por ajudar as universidades a atrair professores com reputação internacional, sem que para isso tenham de despender quantias demasiado avultadas", explicou ao i o presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia.

João Semieiro diz que a iniciativa de criação da cátedra pode partir da universidade, que procura um parceiro de investimento, mas também pode ser o professor a procurar apoios para uma investigação, ou mesmo a própria empresa que se autopropõe para apoiar uma cátedra em específico. É o caso de todas cátedras ainda com localização a definir, que contam com o apoio da empresa. Entre elas estão a Cátedra Alcatel-Lucent Portugal em Tecnologias de Informação e Comunicação" ou a Cátedra de Investigação Microsoft em Tecnologias e Comunicação na área da saúde. Em 2008 foi criada na Universidade de Évora a primeira cátedra financiada por uma empresa em Portugal, a Cátedra Rui Nabeiro para a Biodiversidade, que conta com o nome do fundador do grupo Nabeiro/Delta Cafés. Para Rui Raimundo, administrador da cátedra, o contrato é simples, visto que os dois lados parecem sair beneficiados: "Se por um lado a empresa ganha visibilidade e pode lucrar com a aplicação das tecnologias desenvolvidas durante a investigação, por outro, a universidade tem mais patrocínios para desenvolver pesquisas inovadoras e pode inclusive contratar investigadores de renome na área", explicou ao i.

As actividades da Cátedra Rui Nabeiro são orientadas por Miguel Bastos Araújo, um dos nomes mais prestigiados na área da Ecologia e Ambiente em Portugal, e assentam em três pilares: promoção da investigação em biodiversidade e alterações globais, formação avançada em ecologia, ambiente e evolução, e divulgação junto dos estudantes e do grande público. Paulo Monteiro, docente da Universidade de Aveiro e responsável pela cátedra Nokia-Siemens em Telecomunicações adianta ao i que a escolha dos temas para as cátedras se relaciona também com o interesse da empresa que patrocina. "O tema é seleccionado aliando as características da instituição que apoia a cátedra com as competências que a universidade já mostrou ter na área das telecomunicações", explicou o docente.

O exemplo da Universidade de Évora e de Aveiro está a ser seguido por instituições de ensino superior de todo o país. As universidades do Algarve, Madeira, Porto e a Universidade Católica têm já agendado o início de cátedras, com a biodiversidade e as energias renováveis a dominarem os temas escolhidos.

Neste momento ainda está aberto o concurso - público e a nível internacional - para a escolha do docente que vai liderar a cátedra.

INVESTIMENTO Existem parcelas de investimento definidas: 25% para a FCT e 75% para a empresa, embora sejam estabelecidos dois tipos de cátedras. A cátedra júnior destina-se a trazer jovens que tenham mostrado talento invulgar numa determinada área. Neste caso, a comparticipação da fundação pode ir até 40 mil euros por ano, sendo que a cátedra terá um custo de 160 mil euros. Se for um sénior a liderar a cátedra, a comparticipação da fundação pode ir até 60 mil euros - com um custo total de 240 mil euros. "
publicado por polvorosa às 18:01

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